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Lei de Incentivo à Cultura e Shell apresentam:

Comunicação Festival Sinfônico

Coreógrafa Cristina Perera fará a direção artística do balé para a 5ª edição do Festival Sinfônico


Com coreografias autorais inéditas, Cinderela e Carmina Burana serão os números apresentados na abertura e no encerramento do Festival


A programação da 5ª edição do Festival Sinfônico promete emocionar os brasilienses. Entre seus destaques, estão duas apresentações de balé, marcadas para acontecer na sua abertura e no seu encerramento. No dia 17 de agosto será interpretada “Cinderela”, de Sergei Prokofiev, enquanto que no dia 07 de setembro será a vez de “Carmina Burana”, de Carl Orff. E a tarefa de coreografar e dirigir ambas as obras foi entregue a Cristina Perera uma das brasileiras mais atuantes e reconhecidas na área em todo o mundo.

 

Inclusive, a coreografa já está no Brasil participando das audições do corpo de dança que começam no próximo dia 11 de maio. Com inscrições gratuitas, que podem ser feitas clicando neste link, Perera avisa que está à procura de bailarinos versáteis. “É preciso que o corpo de dança como um todo tenha a capacidade de transitar entre o clássico, o moderno e o contemporâneo”, explica a diretora de dança. “Maturidade, profissionalismo e agilidade para aprender tudo muito rápido também é importante, porque o tempo que nós vamos ter será curto, mas o suficiente para montar um belo espetáculo”, completa.

 

Tendo estudado balé clássico com Tatiana Leskova, no Teatro Municipal do Rio Janeiro, Cristina trabalha profissionalmente desde a idade dos 15 anos. Aos dezessete, já estava na França, onde estudou com Monsieur Goube da Ópera de Paris. Dona de uma carreira ímpar, a gaúcha ganhou o mundo, atuando ao lado de grandes nomes da cena mundial, seja como bailarina, coreógrafa, autora ou diretora em montagens premiadas na Europa, América do Norte e Ásia. Entre alguns destaques de sua biografia estão o convite de Ismael Ivo para participar de “Édipo”, no Berliner Ensemble and Theatre House Stuttgart, dirigido por George Tabori, em 2001. Ali ela desempenhou o papel de Antígona ao lado de Márcia Haydée como Jocasta.

 

Já em 2007 se torna parceira de elenco do Cirque du Soleil, atuando como diretora artística do espetáculo “Alegria” em uma turnê sul-americana. Com habilidade incrível para transitar entre os estilos clássico, moderno, contemporâneo, Horton e Teatro de Dança, Cristina demonstra sua versatilidade ao fazer trabalhos como o Motion Picture GMBH dirigido por Ridley Scott para a PRADA. Mais uma vez em Paris, ela foi nomeada para o Prix Sauvage do Festival de Cinéma L’Europe au tour de l’Europe, pelo seu vídeo-filme de dança, LUX EX UMBRA, em 2020.

 

Poliglota, é fluente em inglês, francês, português, italiano, espanhol e alemão. Ultimamente, Cristina Perera leciona e coreografa na Tanzakademie Balance e na Universidade de Artes de Berlim, onde criou para o musical alemão original, Eine Stimme fuer Deutschland, em cartaz entre 2021 e 2022. Questionada sobre “o que vamos ver no palco”, afirma categoricamente que não sabe, “ainda vou compor, mesmo porque, se não fosse para ser autoral, não teria graça”. Se autodescrevendo como uma pessoa “mão na massa”, ela finaliza explicando que “eu ainda tenho que entrar no estúdio, sentir os bailarinos. Apesar de ter um plano, uma visão, as coisas se transformam no processo.  Mas o que eu posso dizer é que vai ser algo entre o neoclássico e o contemporâneo, uma versão completamente original”.

 

Com regência do Maestro Thiago Francis da Orquestra Filarmônica de Brasília (OFB), a 5ª edição do Festival Sinfônico está marcada para acontecer nos dias 17, 24, 31 de agosto e 7 de setembro. Apresentado pela Lei de Incentivo à Cultura e Shell, com patrocínio do Grupo Santa, sendo realizado pela AMABRA e pelo Governo Federal, o projeto segue a fórmula de sucesso dos anos anteriores, trazendo como diferencial a participação de grandes artistas nacionais e internacionais para dividir o palco em apresentações únicas e emocionantes. Entre seus principais objetivos está a popularização e o maior acesso à música clássica.

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